Volto preocupado do Rio de Janeiro. Temo pelo futuro dos butecos da cidade. Constatei que a turma com mais de 30 anos é a única a frequentar os bares mais tradicionais que existem por lá. Aqueles onde você vai para comer um tira-gosto que não existe em outro lugar ou para beber o chopp tirado com eficiência também exclusiva. O pessoal mais novo, quando não está tomando Guaraviton, mate ou comendo açaí com banana naquelas lanchonetes "geração saúde", passa algumas poucas horas nesses bares pasteurizados tipo Devassa, Belmonte e Espelunca Chic. Todos iguais, sem alma.
Sem renovação, resta a extinção. Mas, senhores, partirá de Minas a saída para evitar a até agora iminente quebradeira dos nossos butecos cariocas. Vamos organizar caravanas quinzenais à terra de Tom e Vinícius. Partiremos com 30, 40 – quem sabe quantos serão movidos por esta causa? – companheiros com o objetivo exclusivo de evitar que o Rio perca a parte mais nobre da sua efervescência etílica.
A primeira parada está aí acima. O Bar Barata Ribeiro, na esquina das ruas Barata Ribeiro e Barão de Ipanema, em Copacabana. Fundado há 40 anos, ainda resiste, mas, hoje, sequer ostenta uma placa. A clientela se resume a alguns poucos companheiros entre 60 e 70 anos que diariamente deixam suas digitais em várias tulipas do bar, preenchidas sempre com chopp gelado, mesmo às 8h30. Apesar do zelo, nada que possa trazer esperança para o bar.
Por aqui, senhores, começa nossa odisséia.
Sem renovação, resta a extinção. Mas, senhores, partirá de Minas a saída para evitar a até agora iminente quebradeira dos nossos butecos cariocas. Vamos organizar caravanas quinzenais à terra de Tom e Vinícius. Partiremos com 30, 40 – quem sabe quantos serão movidos por esta causa? – companheiros com o objetivo exclusivo de evitar que o Rio perca a parte mais nobre da sua efervescência etílica.
A primeira parada está aí acima. O Bar Barata Ribeiro, na esquina das ruas Barata Ribeiro e Barão de Ipanema, em Copacabana. Fundado há 40 anos, ainda resiste, mas, hoje, sequer ostenta uma placa. A clientela se resume a alguns poucos companheiros entre 60 e 70 anos que diariamente deixam suas digitais em várias tulipas do bar, preenchidas sempre com chopp gelado, mesmo às 8h30. Apesar do zelo, nada que possa trazer esperança para o bar.
Por aqui, senhores, começa nossa odisséia.
Por Leonardo Augusto (texto e foto)
Augusto, você como o mais carioca dos mineiros deste blog, mandou bem. Acabo de descobrir que "garotos" de Felixlândia como vc foram feitos para se tornarem parceiros de grandes figuras do Rio de Janeiro. Enquanto o Euller "Filho do Vento" foi o grande parceiro do Romário "O Cara", você - de tamanha habilidade pueril com as mãos e não com os pés - é o grande parceiro do Choop Carioca "O Gelado".
ResponderExcluirÉ o Rio de Janeiro de abraços abertos e trêmulos em graditão a bela e progressista Felixlândia.
Onde compro meu bilhete? A caravana é de balaio?
Grande Leonardo Augusto, iniciativa pioneira a sua. E tenho algumnas sugestões pra invrementar o Bolg. Como sou avesso a bebida e a bares tenho poucas imagens e sugestões.hahahahahhahahha
ResponderExcluirCara, sou mineira apaixonada e moradora do Rio há 10 anos e acho que vc tá viajando! Conheço e frequento uns butecos das antigas com uma pessoal que não é nada das antigas! Mas gostei da idéia da caravana... Quem venham os mineiros!!! rsrs
ResponderExcluirGrande galera!
ResponderExcluirDaqui de Sampa tô acompanhando o blog pra tentar matar a saudade das resenhas butequeiras de Beagá. E, além de incluir minha pessoa nessa caravana e prometer angariar mais uns mineiros que tão aqui na área,já sugiro um itinerário opcional dessa barca, passando por Contagem, Betim e desbravando a Fernão Dias até a marginal do Tietê. Por aqui, apesar da profusão dos bares sem alma, como bem os classificou Augusto, tem uns butecos sensacionais!
Caras, tem uns butecos da antiga na Lapa fenomenais! Acho que a proposta da caravana tem tudo pra dar certo! O problema da garotada marombada é que o foco mudou. Não se bebe mais cerveja 600 ml como antigamente. É só vodka com energético, isso quando não são combinadas com "doces" de alta suspeição. Abraços ao Léo, que não vejo há uns 10 anos! Jihan Kazzaz
ResponderExcluirPois é, Theobaldo. Estamos esperando as suas contribuições como legítimo representante desse blog pelos balcões e esquinas de Sampa. Inclusive, esto esperando a foto e uma descrição do Bom Bar do Valadares, do Pompéia, que tive o prazer de conhecer te tendo como guia!
ResponderExcluirBom e velho Jihan...só em caráter de informação, o Leo continua o mesmo doido de sempre. A diferença é que aumentou um pouco a dose do remedinho e tem dado menos ataques....
ResponderExcluirSou carioca, da Vila Isabel de Noel Rosa e radicado em BH desde 1992. Contem comigo nas caravanas, com direito a guia turístico de graça e tudo.
ResponderExcluirXóbrio
Diretor Etílico Gastronômico
Turma dos Porretes Diamantina
xobrio@porrete.com
Companheiro Xóbrio, tu já é personalidade garantida em nossa caravana. E seja bem vindo à nossa mesa de buteco. Agora contamos também com suas colaborações e dicas. Abraço e um brinde
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