Da prospecção de butecos feita pelo blog no Rio de Janeiro surgiu o Bar Clipper, no Leblon. Estava na região no início de uma tarde meio naquela: "quero um chopp agora e não vou pensar para onde vou". Olhei para o lado, tava lá o Clipper, na Carlos Góes, 263.
Mesinhas dentro e fora do bar, tudo normal, não fosse o "seu" João, o tirador de chopp do buteco. Amigos e amigas, nunca vi nada igual. O cara tira três garotinhos – aquele chopp de 200 mililitros para iniciantes – e dois de 300 em dez segundos. Não estava pensando em cronometrar, mas era tão rápido que tive que conferir no relógio.
Não bastasse, entre um e outro pedido que chega para o "seu" João, é ele mesmo quem abastece o gelo da choppeira. Puxei papo e ele respondeu. "Estou aqui há 20 anos". Modesto ele. Tinha tudo para dizer: "sou bom demais nisso".
O mais impressionante é o tamanho da espuma, idêntica em todos os copos, lá na casa de um dedo e meio para o garotinho e de dois dedos para o de 300. Fiquei por lá por aproximadamente uma hora, para ser mais preciso, pelo tempo de sete de 300. E, em momento algum, vi o garçom com aquela solicitação complementar: "sem colarinho", "pouco colarinho", sinal da experiência dos frequentadores e da confiança no "seu" João.
Se quiser incomodar seu estômago com sólidos, como diria meu amigo Bernardino Furtado, peça um bolinho de bacalhau.
Mesinhas dentro e fora do bar, tudo normal, não fosse o "seu" João, o tirador de chopp do buteco. Amigos e amigas, nunca vi nada igual. O cara tira três garotinhos – aquele chopp de 200 mililitros para iniciantes – e dois de 300 em dez segundos. Não estava pensando em cronometrar, mas era tão rápido que tive que conferir no relógio.
Não bastasse, entre um e outro pedido que chega para o "seu" João, é ele mesmo quem abastece o gelo da choppeira. Puxei papo e ele respondeu. "Estou aqui há 20 anos". Modesto ele. Tinha tudo para dizer: "sou bom demais nisso".
O mais impressionante é o tamanho da espuma, idêntica em todos os copos, lá na casa de um dedo e meio para o garotinho e de dois dedos para o de 300. Fiquei por lá por aproximadamente uma hora, para ser mais preciso, pelo tempo de sete de 300. E, em momento algum, vi o garçom com aquela solicitação complementar: "sem colarinho", "pouco colarinho", sinal da experiência dos frequentadores e da confiança no "seu" João.
Se quiser incomodar seu estômago com sólidos, como diria meu amigo Bernardino Furtado, peça um bolinho de bacalhau.
Há uns dez anos eu e um amigo estávamos com a idéia de abrir uma casa de sucos e afins em BH e fomos ao Rio pra conhecer uns lugares similares, ciceroneados pelos primos desse amigo. Pra esperar os primos chegarem, sentamos, também por acaso, no Clipper. Era por volta de meio-dia. Quando os tais primos chegaram já tinham descido uns 4 chopinhos, eles pediram mais uns e...não precisa nem falar que a história de suco, açaí e sanduíche natural ficou pro dia seguinte.
ResponderExcluirTheo, fiquei lendo e pensando...o que é mais fácil de de acontecer: o Théo ser dono de lanchonete de marombeiro ou ele ser o vocalista do Gerasamba?
ResponderExcluirPelo que vejo, graças ao Clipper, o Gerasamba ainda tem chance de se renovar!
Esse ai éh meu pai rapaz .
ResponderExcluirTe amooo paiiii