Em qualquer bar ou restaurante de Havana, Trinidad, Santiago de Cuba, Cayo Coco, Varadero ou Cayo Largo, você terá uma vasta opção de bebidas. As misturas são todas distintas, mas com um gostinho comum: o sentimento refrescante de brisa, na sombra de uma árvore do Caribe. Aqui apresentamos dois deles, que não são segredo para nenhum brazuca: a Cuba Libre e a Piña Colada.
Dentre todos os drinks cubanos, a Cuba Libre é mesmo a que conquistou fronteiras e é mundialmente conhecida. E quanto a ela – pela sua simplicidade no preparo -, indo a Havana, não se preocupe em procurar um bom lugar para bebê-la. Ela sempre será igual em todos os bares e restaurantes. A diferença será apenas se você for um “Coca-Cola maníaco”, pois são pouquíssimos os lugares em que se vende a Coca-Cola. A Cuba Libre é feita com o perfeito rum cubano (e “perfeito rum cubano” é sinônimo de “qualquer rum cubano”) e Tu Cola, o genérico cubano. O sabor insubstituível do rum cubano compensa a baixa qualidade da Tu Cola.
Já a Piña Colada é uma bebida para se saborear uma, no máximo duas vezes. Geralmente é mais apreciada pelas mulheres, pelo seu gosto doce. A Piña Colada é uma combinação deliciosa de suco de abacaxi, leite de coco, gelo moído (como num frozen) e, claro, rum cubano de primeira. Em Havana, indico um restaurante pouquíssimo conhecido pelos turistas. O Hanói tem a melhor Piña Colada da capital cubana. E para a nossa alegria, o restaurante fica na rua Brasil!!! Bem no centro de Havana. É uma pequena casinha amarela, de esquina, de frente para uma pracinha. É sentar no Hanói, pedir sua Piña Colada e ficar vendo o vai-e-vem das crianças saindo da escola. Não tem jeito: é tomar a primeira golada e sentir o sabor da mais perfeita combinação etílica. O gosto da Piña Colada é uma viagem fantástica aos sabores latinos.
Quem conhece Cuba deve estar lendo e pensando: “esse cara está escrevendo de drink cubano e não fala nada das duas principais combinações etílicas da Ilha!!!”.
Não, companheiro. Guardarei para o próximo capítulo o espaço de destaque que o Mojito e o Daiquiri merecem.
Foto: Angélica Diniz
Como assim, foto Gustavo Nolasco???? Eu hein, Gugu...
ResponderExcluirJá está corrigido o erro, Baixinha! Sei muito bem que em Cuba o degustador era eu e a fotógrafa, vc. Saudade das tardes no Hanoi.
ResponderExcluirNovela!!!!
ResponderExcluir