pincei fragmento
de um instante
que não existe mais.
Inexorável tempo....
não há o que te segure.
Quanta velocidade!
Foto: Lenício Siqueira
Desculpe, Hemingway, por desconfiar de ti.
1 kg de bacalhau dessalgado, limpo e em lascas grandes
1 kg de batata bolinha cozida sem casca
2 cebolas picadas
10 champignons de Paris e seis shitakes fatiados
3 pimentões coloridos (verde, amarelo e vermelho)
1 colher de gengibre ralado grosso
2 colheres de curry
250 ml de leite de côco
Azeitonas verdes e pretas
Azeite à vontade
Pimenta-do-reino a gosto (triturada e em grãos)
1 - Numa panela ampla, esquentar o azeite e fritar, por alguns minutos, parte das cebolas e pimentões cortados em tiras finas (Julienne) e o gengibre.
2 e 3 - Em seguida, acrescentar as lascas de bacalhau e mais outra parte das cebolas e pimentões. Regar com azeite.
4 - Deixar mais alguns minutos e acrescentar as batatas previamente cozidas, os cogumelos e, por último, o restante das cebolas e pimentões. Pimenta a gosto.
5 - Cobrir com o curry dissolvido em um pouco de água. Ralar um pouco mais de gengibre por cima. Deixar cozinhar mais alguns minutos e distribuir as azeitonas na panela. Evitar mexer para o bacalhau não desmanchar.
5 – Por último, acrescentar o leite de côco e esperar o caldo engrossar.
Para quem quiser navegar pelo mundo do bacalhau, seguem esses endereços:
www.1001receitas.com
www.bacalhau.com.br
http://www.noruega.org.br/culture/Bacalhau/
Você imaginaria dois cariocas perfeitamente adaptados a terras mineiras a ponto de montarem um típico buteco belorizontino, com tira-gosto simples, bom e regado a cerveja gelada? Se desconfia que isso possa ocorrer, vá ao bar dos Porretes, no Prado. Os irmãos Xóbrio e Pórrio, como são conhecidos os donos do bar – apelidos que vieram naturalmente, com o acúmulo de bagagem etílica – fazem questão de dar ao bar a atmosfera do estado que adotaram, a começar pela comida. Maçã de peito e costelinha de porco estão entre os tira-gostos. O blog esteve por lá no sábado. Eu e a Alessandra fomos atraídos pelo anúncio de um osso buco feito pelo próprio Xóbrio ao comentar um de nossos posts – além disso, conforme regra estabelecida por nossa diretoria, visitas têm que ser retribuídas sob pena de danos à irmandade butequística. O osso buco estava irrepreensível, mas Xóbrio avisa. Parte dos tira-gostos não integra diariamente o cardápio. O negócio, então, é o seguinte: se dirija ao local. O que tiver para comer, coma. Reclamações – sei que elas não existirão – neste blog. O bar dos Porretes fica na esquina das ruas Oeste e Calcedônia. Os amantes do futebol têm espaço garantido no local, mas não adianta insistir para passar o jogo do seu time. A escolha da partida é feita de acordo com o número de torcedores de cada equipe presentes no bar. Exemplo: caso coincidam os horários das pelejas de Cruzeiro e Atlético, e no momento dos jogos houver mais cruzeirenses que atleticanos no estabelecimento, a disputa a ser televisionada será a do time da Toca. A regra vale até mesmo quando o time do coração dos donos do bar estiver para entrar em campo. Ambos,
Foto: Alessandra Mello
Fotos:Alessandra Siqueira
Foto: Angélica Diniz
Modo de fazer
Limpar a costelinha, tirando o excesso de gordura. Temperar com a mistura especial, mais molho inglês e três colheres de sopa de cachaça. Deixar marinar por 1 hora. Na panela, dissolver uma colher de sobremesa de corante em uma colher de óleo. Colocar a costela e acrescentar meio copo de água. Deixar cozinhar por 30 minutos e, de vez em quando, regar com água para não secar e grudar na panela.
Assim que a carne estiver cozida, acrescentar mais cinco colheres de óleo para fritar a costelinha. Nesse processo que cozinha e frita, a carne fica corada e não muito escura.
Enquanto isso, lavar as folhas de couve e retirar os talos. Talvez seja o momento mais difícil dessa receita: cortar a couve. Colocar as folhas uma sobre as outras e montar um rolo grosso de forma que as pontas dos seus dedos indicador e polegar não consigam se encontrar. Segurar firme o rolo e, com uma faca bem afiada, começar aparando as folhas para que fiquem do mesmo tamanho. Em seguida, iniciar a laminação da couve em fios não muito finos (para a farofa).
Numa frigideira, aquecer uma colher de óleo, juntar um pouco do tempero que usou na costelinha e pouco de cebola picada e pimenta a gosto. Passar a couve por 1 minuto e, fora do fogo, acrescentar a farinha de mandioca.
Quando a costelinha estiver no ponto, retirar da panela e deixar escorrer no papel. Tá pronta essa delícia. Servir a costelinha rodeada de farofa de couve. Cobrir com cheiro verde e cebola. Serve como tira-gosto ou refeição, acompanhada de arroz branco e tutu de feijão.
"Buteco Virtual"