sábado, 10 de janeiro de 2009

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Esse merece

Um fogão a lenha como este merece:
Bons amigos à sua volta; noite fria; uma generosa panela de canjiquinha com costelinha, com bastante alho frito por cima para o acabamento; torresmo para tira-gosto; e uma garrafa de boa cachaça de Salinas para guiar o apetite. De fato não sou um apreciador frequente da "mardita" mas admiro o ritual. E cá pra nós, umazinha de vez em quando é boa pra cortar o veneno e ralear o sangue.

Por Lenício Siqueira (texto e foto)


Sabores do Hemisfério Norte


Enganam-se aqueles que acreditam que nessas terras só tem hamburger e outros "junks". Os que apreciam uma boa cerveja acompanhada de uma excelente iguaria, eis aqui a combinação perfeita. Moosehead Lager Beer e King Crab (Caranguejo Rei).
Essa loira canadense que me seduziu, é uma cerveja de sabor leve e refrescante. Lembra muito a cerveja brasileira. E o crustáceo das águas geladas do Alaska tem sabor incomparável. Cada pata tem aproxidamente 40 centímetros de pura e tenra carne branca.
Basta ferventar em água e sal, jogar um limãozinho, abrir uma Moosehead bem gelada, e se preparar para o delírio. Delírio Gastronômico! Vindo ao Canadá não deixe de experimentar.

Por Lenício Siqueira (foto e texto)

Lamentável

Vai aqui o registro, na verdade o lamento, pelo que considero um dos acontecimentos mais trágicos de 2008. Fechou as portas o Tatiara Petiscos, um velho reduto do baixo Anchieta, em Belo Horizonte. Meu desejo era escrever sobre isso em data próxima ao fim do bar, ocorrido em outubro. Mas valeu. Coisas do destino ou de sei lá o quê, a minha primeira publicação sobre a morte do Tatiara – e também neste pedaço da internet – é esta, exatamente em um blog montado por três caras que construíram boa parte da amizade que têm hoje naquele bar. A loja em que o Tatiara funcionava segue com uma placa de "aluga-se". Ninguém aparece para montar nada por lá, apesar do ponto excelente. Parece até praga. Praga minha e de muitos outros. Alguns antigos frequentadores ainda permanecem por ali, em um ou outro bar próximo. Todos meio perdidos. O que procuram, não terão mais. A cerveja, o tira-gosto e a conversa varando a madrugada no Tatiara Petisco sucumbiram diante da força de mais uma tradicional briga entre sócios.

Tá caindo a qualidade:
Quero protestar contra a Casa dos Contos. Que história é essa de usar batata palha de saquinho de plástico?

Por Leonardo Augusto

Amigas Loiras

Essas duas loiras são muito conhecidas nos butecos de Minas Gerais. A primeira e menos conhecida é uma geladíssima Skol, servida no capricho no Restaurante do Antônio, na bela e inspiradora Diamantina, portal de entrada do berço da cachaça: o Vale do Jequitinhonha.

Ao fundo, a loira mais conhecida, Tatiana Azzi, jornalista amiga desse Buteco Virtual e uma companheira indispensável dessa Diretoria no quesito “boa prosa em mesa de bar”.

O Restaurante do Antônio é uma boa dica para os butequeiros que preferem forrar o “stambagu” antes de começar a via sacra pelas ladeiras e magníficos butiquins de Diamantina. Uma boa pedida é uma carne de sol e uma cachacinha indicada pelos garçons.

Ah, ia me esquecendo! A loira mais conhecida é esposa do flamenguista chato (redundância), butequeiro de primeira estirpe e o DJ preferido desse Buteco Virtual: SEU MUNIZ. Esse entende de músicas e de loiras!


Por Gustavo Nolasco

Fiado só amanhã

© Copyright by Lenício Siqueira

A Diretoria

Da esquerda para a direita: Gustavo Nolasco, Lenício Siqueira e Leonardo Augusto

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Minas me segue... persegue

Mineiridade é um trem tão forte que nem o tempo e a distância consegue apagar da gente. E não é que fizemos queijo Minas aqui no Canadá! Olha eles aí nas forminhas. Duas delas foram improvisadas em embalagem de margarina. Por um queijo vale tudo. E deu certo. De fato, não saiu um queijo canastra como aqueles que compramos no Mercado Central de Belo Horizonte, mas ficou um Minas Frescal bem gostoso. Já deu para acalentar a saudade.
Por Lenício Siqueira
Foto: Rubens Alarcon